quarta-feira, 29 de abril de 2009

Sobre mim mesma

Música, flores (de canudo), amigos, filmes, risadas, abraços... e, pouco a pouco, eu vou encontrando meu lugar nesta cidade quente :)

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Eu não gosto nada de sentir ciúmes. Às vezes sinto, e fico com raiva porque é sempre por alguma razão besta, por algo sem sentido - alguma das minhocas da minha cabeça fica me dizendo que estão me excluindo, me ignorando, me enganando, e eu sei que não é verdade mas não consigo deixar de me incomodar. Fico sentindo aquilo ir me consumindo por dentro, lenta e cruelmente.
E aí, não sei por quê, começo a enxergar coisas que não existem e que vão alimentando mais ainda o ciúme, e isso vai crescendo e crescendo e crescendo até que eu acabo me sentindo muito, muito mal. E me sinto pior ainda por saber que isso não tem razão concreta nenhuma, e por acreditar que ciúme é um sentimento doentio que só reflete insegurança emocional e complica as relações. Então por que é que eu sinto? Não quero, não quero...

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No feriado provavelmente teremos 'acampamento': cinco garotas, música, comidinhas e a noite inteira pela frente. E lá se vão horas de gula, música, conversa e risada.
Mais que isso, muito mais: horas e horas de contar todos os acontecimentos com detalhes, encenar diálogos, filosofar sobre o nada e o absurdo, investigar as relações e sentimentos humanos, perguntar e ouvir e aconselhar, orgulhar-se e envergonhar-se da condição feminina, imaginar e conceber clipes musicais bizarros, tirar milhões de fotos, falar e rir alto sobre qualquer coisa, divagar sobre o passado e o presente e os futuros que podem ser...
Nessas horas eu me sinto mais eu mesma.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Que belo estranho dia para se ter alegria

Esse é o nome de um disco da Roberta Sá. E, no fim desta quarta-feira, é uma sentença muito cabível. Apesar de cento e oitenta páginas de FisioCardio pra estudar no feriado, apesar de ter que trabalhar amanhã à noite vendendo cachorros-quentes, apesar de estar há uma semana e meia sem voltar pra São Paulo, eu estou tranqüila e alegre.
Tive um fim-de-semana muito agradável, cheio de risadas, conversas interessantes, música e pessoas queridas. Conheci caras novas, comi Campbell's Tomato Soup (!!!!) e estive perto de gente encantadora. E, hoje, o dia começou tarde pra mim, e não parecia muito diferente das tantas outras quartas-feiras de sempre. Mas aí me permiti 'perder' uma tarde pra ficar cantando junto a um violão e alguns colegas - coisa que eu não fazia faz tempo e estava realmente precisando. Música boa, companhia ainda melhor. O prazer de estar experimentando diversão pura e gratuita, e de partilhar disso. Não consigo explicar direito, talvez porque certas sensações, só mesmo com música.
E, no meio de um semestre atribulado, que belo estranho dia pra se ter alegria! :)

"Canto pra esquecer a dor da vida" (Lavoura)