2010. Terceiro ano da faculdade de Medicina. Pela primeira vez em ânus anos, eu teria direito a um mês de férias de inverno. Um mês inteirinho, desde que escapasse das recuperações.
Mas isso não seria problema, eu disse pra minha mãe. Afinal, agora o curso estava mais tranquilo e mais interessante - se eu não peguei rec no 2º ano, que foi o fundo do poço, não seria agora. Então, pode marcar a viagem.
Ideias pra cá, roteiros pra lá... Disney? Cuba? Canadá? Leste Europeu? China? Eu recebia mensagens da minha mãe, logo cedo ou no meio da aula, me fazendo perguntas difíceis como: "E aí, Disney ou Cuba?". No fim, pela compatibilidade de calendários e tal, decidimos pelo Leste Europeu.
Viagem marcada, ocupando até o último dia das minhas quase-longas férias. Provas feitas, notas que não saíam, aquele medo cão de um deslize me deixar de recuperação (quando suas notas são medianas, o menor deslize as torna insatisfatórias, ou seja: rec).
-Mãe, eu não sei se deu pra tirar 5. Comofas?
-Ah... não dá pra remarcar a passagem, então você vê o que dá pra fazer, faz a rec antes, sei lá. Na pior das hipóteses, você cai de turma, ué.
Oo
Enfim, escapei (com certo louvor, até) das recuperações, e lá fomos nós. E eu, desta vez, munida de um caderno de notas.
Desde que me lembro, minha mãe faz uma espécie de diário de viagem: leva um caderninho onde anota os lugares que vimos e suas respectivas histórias, algumas curiosidades, informações úteis (câmbio, despesas,cornograma cronograma etc) e até as encomendas do DutyFree.
Este ano, resolvi aderir à ideia. Caderninho e caneta à mão, fiz minhas notas aparentemente aleatórias sobre lugares, pessoas e comidas, além de ter à mão os endereços dos amigos e um lugar para brincar de forca/stop/jogo-da-velha com a família nas horas de tédio.
Não pretendo ser chata a ponto de narrar detalhes sobre cada um dos minutos que passei viajando. Mas também não quero fazer como o Alvaro que, além de não tirar a foto que me prometeu, acabou não postando nada sobre a viagem que fez.
Ideias pra cá, roteiros pra lá... Disney? Cuba? Canadá? Leste Europeu? China? Eu recebia mensagens da minha mãe, logo cedo ou no meio da aula, me fazendo perguntas difíceis como: "E aí, Disney ou Cuba?". No fim, pela compatibilidade de calendários e tal, decidimos pelo Leste Europeu.
Viagem marcada, ocupando até o último dia das minhas quase-longas férias. Provas feitas, notas que não saíam, aquele medo cão de um deslize me deixar de recuperação (quando suas notas são medianas, o menor deslize as torna insatisfatórias, ou seja: rec).
-Mãe, eu não sei se deu pra tirar 5. Comofas?
-Ah... não dá pra remarcar a passagem, então você vê o que dá pra fazer, faz a rec antes, sei lá. Na pior das hipóteses, você cai de turma, ué.
Oo
Enfim, escapei (com certo louvor, até) das recuperações, e lá fomos nós. E eu, desta vez, munida de um caderno de notas.
Desde que me lembro, minha mãe faz uma espécie de diário de viagem: leva um caderninho onde anota os lugares que vimos e suas respectivas histórias, algumas curiosidades, informações úteis (câmbio, despesas,
Este ano, resolvi aderir à ideia. Caderninho e caneta à mão, fiz minhas notas aparentemente aleatórias sobre lugares, pessoas e comidas, além de ter à mão os endereços dos amigos e um lugar para brincar de forca/stop/jogo-da-velha com a família nas horas de tédio.
Não pretendo ser chata a ponto de narrar detalhes sobre cada um dos minutos que passei viajando. Mas também não quero fazer como o Alvaro que, além de não tirar a foto que me prometeu, acabou não postando nada sobre a viagem que fez.
Liviagens, não é esse o nome? Pois bem, aqui vai mais uma! ;)